quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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Por quê? Será que as lembranças irão me acompanhar por toda a vida? Será que o sentimento de derrota ira permanecer mesmo depois de ter alcançado tantas vitórias? Será que nunca vou encontrar em alguém, coisas que supere as que eu encontrei em você? Cara porque mesmo depois de tê-lo eu não descobri o amor a tempo? E agora será que e tarde? Será que eu não terei de novo aquilo que sonhei desde a infância? A única coisa que eu amei de verdade ao ponto de querer só para mim? Ninguém entende, eu não entendo você pode me entender? Você pode me sentir? Você pode voltar para mim? Te amo!

domingo, 15 de agosto de 2010

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Coisa que consome a mente, que atormenta, que mata aos poucos se não for correspondido.
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Perturba, dá um frio na barriga, dá uma sensação de cansaço quando se está perto de alguém que gostamos.
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Cura, revigora, ou deixa doente, abate.
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Pode ser a solução, ou pode ser a causa de todos os problemas.
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Para ele todas as horas passam rápido quando perto, e as vezes um só minuto dura uma eternidade se estamos esperando ansiosos por ele.
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Quando o nosso, chega e fica, está tudo bem, quando vai embora leva com ele tudo. Inclusive o chão.
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Não sei se quero um, mas, o difícil é aceitar que não somos nó quem escolhemos, ele nos escolhe, e depois disso, se torna nosso para sempre.

O nosso amor é assim. não dá para fugir, mas dá para conhecer. E depois disso fazer o que? Só nos resta aproveitar!



sábado, 19 de junho de 2010

Livre para prender-me a ti.



Nasci livre das roupas , dos relógios, das pulseiras.

Nasci sem “eira nem Beira” sou da zueira, quero curtir.

Cresci livre, do álcool, do sapato, e por muitas tomei rum dentro dele.

Da amargura, do sofrimento, do desprazer, fiquei longe, fui mais longe, fui atrás de você, e, te encontrei, me amarrei, mas, sem me prender, grudei no teu ser.

Não sou viciado, não fumo cigarro, só “baseado prensado”, e de vez em quando, quando me lembro, que não é um “chumaço de fumo” preto que vai me deter, volto a realidade da vida que me fez crescer pronto para outra pessoa depois de você. Nunca encontrei!

A intenção era voar, e te agarrar pelos teus cabelos vermelhos, como homem das cavernas faz, mas, não te arrastando no chão, voando sim, por todo o céu, e em cada nuvem de algodão doce pousar e tomar a velha cachaça de nossos avós. Logo após despencar-mos-ia em uma queda livre, que se desfaria em uma rasante pelo rosto da terra, eu com a mão na tua perna, sem te deixar cair, permaneceria livre mas sem ter para onde ir, porque minha prisão é você, jamais quero me soltar, agora que cresci.

(Aluizio de Lima Lopes)

domingo, 6 de junho de 2010

Tudo o que preciso.



Tudo o que preciso é de um patins. Preciso dele para andar mais rápido, mas, quanto custa um patins? Deve custar um dinheirão, e percebi que não tenho dinheiro agora.

Já sei! Tudo o que preciso é de dinheiro, se eu tiver um pouco de dinheiro, talvez eu possa juntar e comprar um patins, mas, como conseguir dinheiro?

Ah! Tive uma idéia! Preciso mesmo é de um emprego. Com certeza terei dinheiro se eu tiver um trabalho, mas, vou fazer o que? Não tenho profissão nenhuma.

Tudo que eu preciso agora é de uma profissão. Qual? Preciso saber qual! Hum! Tive uma outra idéia, vou ser vendedor! Sim, posso vender doces, tudo que preciso agora é de bons doces para vender. Preciso também de alguém que forneça esses doces, e sei que a filha da vizinha Claudia, faz ótimos doces! Ah... ela é tão bonita! Preciso estar apresentável, preciso de perfume e um bom casaco, acho que tenho um em meu guarda-roupas. Pronto, estou apresentável agora. Toc toc toc.

---- Quem é?

---- Sou eu Luizinho! Vim buscar os doces que encomendei para vender. Sua filha está?

---- Isadora saiu com o namoradinho dela.

---- Namoradinho!

---- Foram andar de bicicleta.

---- Bicicleta?

Ah... Se eu tivesse uma bicicleta talvez, ela quisesse passear comigo. Eu iria matar meus amigos do colégio de inveja se eu tivesse uma namorada. Mas, eu só queria dinheiro para um patins, e agora quero uma bicicleta para conseguir uma namorada?

Eh... talvez tudo que eu precise é de uma namorada! Mas, sem bicicleta, como arrumar uma namorada? Acho que preciso aprender como conquistar garotas sem dinheiro, bicicleta, e tudo mais.

Talvez tudo o que preciso seja comprar um patins.


(Servo Viajante)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

No meu travesseiro.


Uma professora de psicologia das relações humanas me disse uma frase que me deixou bastante alerta. Ela disse: "O problemas de ter-mos problemas é que infelizmente eles só dizem respeito a nós mesmos".
Quando ouve sua voz pronunciando estas palavras simples, e sabias, pensei em muitos conceitos errados que eu tinha antes sobre o que realmente é ser EGOÍSTA.
Alimentar o ego de verdade não é uma coisa muito boa, mas levando em consideração a afirmativa dita anteriormente pela professora percebi que temos que de certa forma ser-mos egoístas para nos proteger.
Quantas vezes somos amigos para ouvir e nunca somos ouvidos, quantas vezes queremos contar algo que não é do interesse de outro, só pelo prazer de desabafar. Quantas e quantas vezes cedemos e não dizemos não, para manter a amizade, nos disfazemos de coisas que gostamos para as emprestar a outro amigo porque também gostamos dele.
No trabalho. Quantas vezes baixamos a cabeça e cedemos tempo e dedicação em prol de uma promoção que nunca vem, ou por ter medo de ser-mos demitidos, e de chegar-mos em casa abatidos por não ter-mos conseguido mais uma vez o que desejava-mos no inicio de tudo.
No amor. Quantas vezes nos questionamos se realmente amamos, e nunca nos abrimos ao outro por medo de perde-lo. Quantas vezes nos vestimos para impressiona-lo quando gostaria-mos de sentar no sofá, assistir TV, comer pipoca ou beber até virar e cair.
Na espiritualização. Quantas vezes negamos ao próximo, filho de Deus criador e deito a sua imagem e semelhança, por mero preconceito imposto por uma sociedade que ainda não conhece o significado do Deus livre e que dá liberdade.
Na intimidade. E tantas vezes que gostaria-mos de ser nós mesmos mas temos vergonha do que os outros poderiam achar, e acabamos tornando mais intimos ainda essa vontade, até que ela se esconde num lugar muito difícil de achar depois.
Quando chega a noite, percebemos que somos nós e não os outros a quem dedicamos toda a nossa preocupação, quem se deita com todos esses problemas que como ja dissemos antes, só dizem respeito a nós mesmos, e nos afogamos num sono envolvido de cansaço e infelicidade que nos anestesia e não se resolve.
Quando pensar-mos em ceder ou abrir mão de qualquer coisa nos coloquemos em primeiro lugar nessa decisão pois não ha como ajudar uma outra pessoa se vivemos cercados pelas nossas próprias atribulações e assunto mau resolvidos.


(Servo Viajante)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

LONGA E INTERMINAVEL


A vida é cheia de sacrifícios. Tudo que é bom custa muito caro, tudo o que queremos muito exige preços altíssimos. E bom pensar que tudo também é alcançável, mas, depende muito de quanto queremos pagar por isso. Depende mais ainda dos riscos que temos coragem de nos submeter para chegar lá.
Eu lembro até hoje do olhar triste de minha mãe que se esforçava para soltar uma lágrima de despedida mas não podia pois os remédios haviam levado de si toda expressão de sentimento que um dia existiu.
Eu lembro do olhar de desconfiança que muitas vezes encarei para poder vender um livro ou um produto qualquer. Lembro do dinheiro curto para o orçamento. Lembro do colchão sobre a madeira de um piso frio, que muitas vezes era meu único consolo. De toda a batalha para me tornar uma pessoa melhor.
Eu também me lembro do abraço de um amor que deixei. Do afago que poderia ter muitas e muitas vezes me alegrado se eu quisesse ter uma vida mais simples, lembro de tudo isso.
Ainda estou caminhando para atingir tudo o que desejo, mas, porque o que desejo muitas vezes não vem no tempo certo?
Hoje Sinto que eu poderia ter seguido outro caminho, mas sinto também que este foi o único que me ensinaram.
Sei que fora desta busca interminável pelo "ALCANÇAR", eu jamais teria objetivo na vida.
E se minha unica forma de viver for esta, espero poder viver cada etapa deste caminho de ironias fúteis, como se alcançasse velhos objetivos e novas emoções.

(Servo Viajante)

sexta-feira, 19 de março de 2010

FLERTE (Absoluto)


Depois daquele dia cheguei mais perto daquele que se esconde no meu inconsciente. Ouvi certa vez que um homem não pode ser totalmente bom ou puro, e tão pouco mal de tudo. Li na bíblia que não há quem nunca cometa um pecado ou que faça sempre o bem. Naquela noite eu queria provar o que meu corpo nunca havia provado antes, meu desejo de servir a um outro que vive dentro de mim, mas nunca cheguei a conhece-lo foi mais intenso, parecia haver uma mistura de duas partes uma boa e uma perversa, e esta se sobrepunha aquela de maneira a sufocar de prazer a minha alma. Eram dez horas, já não tinham muitas pessoas na rua, eu estava suado, ele estava completamente limpo, cheiroso, arrumado. Eu o senti como se dele exalasse um aroma perturbador, ele me sentiu completamente afim. Com poucas palavras nos distanciamos dos conhecidos e fomos destinados a um só objetivo. buscamos um lugar ideal e promíscuo ao mesmo tempo. Ele queria algo normal, eu queria a força. Ele tinha amor, eu eu sentia pura luxúria. Ele buscava consolo, eu sentia raiva e afeto ao mesmo tempo. Não pude suportar muito tempo, avancei e em pouco tempo lá estava eu atrevido, acariciando-o com força, força essa que era retribuída com mais força ainda. Travamos uma disputa onde o objetivo era subjugar o outro. A sua mão era forte, meus punhos serravam um no outro, circundando-o com meu braços formando uma algema corporal. Eu o segurei com força e mordi sua nuca, ele por um breve momento hesitou e me deu um beijo no pescoço. Estava-mos nús, sós, abraçados e lubrificados pelo suor de nossos corpos, mesmo escuro eu olhava atenta mente para seus olhos e via que sua firmeza abrigava medo de acabar mal. Eu não queria simplesmente sexo, eu queria um pedaço de sua carne, minhas unhas estavam cravadas em suas costas, as dele em meu pescoço, e em um beijo longo chegamos a conclusão de que deveria-mos parar por ali e sermos só amigos. nos despedimos, ele olhou para traz, eu segurei minha cabeça na direção oposta a dele. Eu saciei minha vontade carnal e nem se quer fiquei com seu numero de telefone e tudo estava normal no dia seguinte.



(servo viajante)